A tão esperada final do Paulistão chegou, e começou a ser disputada na noite dessa quarta-feira (30), jogo de ida no estádio do Morumbi, com cerca de 60 mil pessoas que incendiaram o palco da que seria a festa São-paulina.
No início de primeiro tempo o Palmeiras teve algumas boas chances, em contra ataques criados, mas a zaga do time da casa foi firme e afastou os perigos. Quando o duelo já ia se encaminhar para um empate antes do apito dos primeiros 45 minutos, um pênalti mudou o placar e foi muito discutido se foi houve a inflação ou não após toque na mão de Marcos Rocha dentro da área. Calleri, que não tem nada a ver com isso, bateu e converteu (desta vez, ninguém precisou tocar pra ele).
Na volta do intervalo, a intensidade São-paulina continuou contra um palmeiras ainda sonolento dentro de campo e o resultado foi mais um gol, marcado por Pablo Maia em chute forte e desviado, matando o goleiro Weverton. Pouco depois, veio o terceiro novamente com o artilheiro Calleri, desta vez Igor Gomes tocou pra ele, desviando a bola no primeiro pau em escanteio de Nikão - gol que levou a torcida à loucura.
Em bola parada, o Palmeiras diminuiu a vantagem fazendo gol com Raphael Veiga, em bola desta vez desviada por Calleri e que Jandrei não conseguiu segurar. O placar de 3 x 1 é ótima para o São Paulo, mas o time precisa repetir a boa apresentação e ser consistente defensivamente no Allianz Parque para se sagrar Bicampeão Paulista consecutivamente. No palco de decisão final, o Tricolor possui bons resultados recentes, como o 2 x 0 no ano passado (Ceni), o empate em partida de ida do título de 2021, 1 x 0 na fase classificatória do mesmo ano (com Hernan Crespo) e a vitória que quebrou o tabu em 2020 com Fernando Diniz no comando técnico.